Os resultados indicam que há evidências de aumento da síntese e liberação de dopamina pré-sináptica estriado na psicose, bem como envolvimento anormal do corpo estriado durante o processamento de recompensa. Embora os desafios agudos de THC tenham provocado um efeito modesto na dopamina estriatal, os usuários de cannabis geralmente indicam função dopaminérgica pré-sináptica prejudicada. Estudos funcionais de ressonância magnética identificaram que uma única dose de THC pode modular regiões envolvidas no processamento de recompensa e saliência, como o estriado, mesencéfalo, insular e cingulado anterior, com alguns efeitos correlacionados com a gravidade dos sintomas psicóticos induzidos pelo THC. O CBD pode modular as regiões cerebrais envolvidas no processamento de recompensa/saliência em uma direção oposta à do THC.

O estudo concluiu que há evidências que sugerem a modulação do processamento de recompensa e seus substratos neurais por THC e CBD. Se tais efeitos estão subjacentes aos efeitos psicotomiméticos/antipsicóticos desses canabinóides permanece incerto. Pesquisas futuras devem abordar essas questões não respondidas para entender a relação entre disfunção endocanabinóide, anormalidades no processamento de recompensa e psicose.